O que é ter uma casa cool?

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O ‘morar’ nunca foi tão pessoal. Hoje, mais do que nunca, as pessoas estão preocupadas em ter uma casa que não seja apenas linda, mas que também guarde memórias e conte suas histórias de vida. A decoração virou, então, uma forma de expressão, daí a busca por lares com mais autenticidade. Esse cenário fez crescer o interesse por tudo o que é original, exclusivo e cool. Mas afinal, o que é ser cool? O conceito de cool pode ter inúmeras interpretações, mas para nós ele está ligado a escolhas que fogem do óbvio e peças com personalidade.

casa cool

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Um conceito subjetivo

Desde o seu surgimento o termo é usado para descrever determinados tipos de comportamento ou lifestyles pouco convencionais. Pouca gente sabe, mas a princípio a ideia de cool estava relacionada a grupos à margem da sociedade – ao invés de expor sua rebeldia, esses grupos a disfarçavam atrás de uma atitude irônica e desprendida, como se não se preocupassem com a opinião dos outros. Ainda hoje, a postura cool guarda certo mistério e uma autonomia em relação ao mundo, por isso ‘ser cool’ acabou virando uma aspiração contemporânea.

Além de sua própria subjetividade, esse conceito também muda ao longo do tempo – ou seja, o que é considerado cool hoje pode deixar de ser legal daqui a alguns anos.

Na moda, onde as tendências são passageiras, essa definição se transformou enormemente usada dos anos 60 até os dias atuais. As roupas artesanais dos hippies, por exemplo, foram consideradas cool por quebrarem com o padrão vigente na época e por desafiarem a produção em massa. No entanto, a partir dos anos 90 a estética cool foi disseminada para a cultura mainstream, porém continuou sendo um status almejado por muitos. Atualmente o termo cool é tão flexível no universo fashion que pode ser usado para descrever de peças feitas manualmente por pequenos produtores a coleções assinadas por estilistas renomados, como a revolucionária Tory Burch.

casa cool

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Um estilo de vida

Ser cool é ter autonomia e assumir suas próprias escolhas, mas como traduzir isso na decoração? Nossa proposta é criar um décor que alie a sofisticação do chique com a modernidade do cool, então procuramos refletir esse mix em nossas coleções e em nossos ambientes. Se você também busca esse equilíbrio, confira abaixo algumas dicas bacanas para conquistar esse status em casa:

* Não se prenda a um único estilo. Uma das ‘regras’ do lifestyle cool é justamente não ter regras. Ao invés de se preocupar se uma peça nova vai combinar perfeitamente com o restante da decoração, por que não exercer a liberdade de misturar estilos, padrões, texturas e cores sem medo? O diferente e o inusitado também podem ser chiques – o trabalho do arquiteto Sig Bergamin, por exemplo, é prova disso.

* Explore o high-low. O conceito high-low, surgido na moda, prega a mistura de peças ou materiais de origens distintas ou até contrastantes. Um exemplo na prática? Aí vai: objetos sofisticados e tradicionais como os Muranos podem vir acompanhados de itens mais informais e com pegada moderna, como acessórios de acrílico.

* Valorize o aconchego. Para uma casa ser considerada cool, ela não precisa estar sempre impecável ou com aquela aura intocada. Aliás, é exatamente o contrário. Esse lifestyle defende um certo desprendimento e um je ne sais quoi único – ou seja, é melhor ter uma casa acolhedora e funcional do que um espaço feito apenas para impressionar as visitas.

* Escolha móveis protagonistas de forma pontual. Uma decoração chique e cool ao mesmo tempo não precisa ter exclusivamente peças extravagantes. Procure criar uma base neutra e atemporal e use o elemento surpresa em apenas alguns móveis, como uma poltrona de design assinado com tecido colorido ou um tapete estampado.

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Esperamos que você tenha encontrado o seu estilo. Hoje nosso dia é cool e o seu?

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