É difícil definir o que é ser chique. Esse conceito pode ser fluido como o estilo pessoal de cada um – o que é bom gosto para você, talvez não seja para o seu colega, por exemplo. No entanto, é senso comum que o chique é uma questão de comportamento que vai além da pura estética. A beleza é chique quando vem acompanhada de conteúdo: um prédio cuja arquitetura resgata elementos do passado; uma obra de arte que eleva o espírito do espectador; um móvel de design assinado com referências à cultura brasileira… Sim, a beleza importa, mas não por si só.
É possível ser belo e funcional, criativo e elegante, vanguardista e ao mesmo tempo tradicional. O segredo para ser chique ou para ter uma casa que mereça esse título é justamente encontrar o equilíbrio e a harmonia em meio aos estímulos díspares que recebemos diariamente. No documentário Why Beauty Matters (Por que a beleza importa?), o filósofo Roger Scruton pondera sobre o papel da beleza na arquitetura, nas artes e em nossa vida cotidiana. Segundo ele, através da percepção da beleza nós moldamos o mundo como um lar – portanto onde mais devemos nos preocupar com o belo é dentro de nossa própria casa.
O minimalismo pode ser chique, o exagero também. Então como determinar o que é chique e o que não é? A resposta está na harmonia e no conforto visual que determinado espaço proporciona. A casa deve agradar o olhar e transformar os elementos cotidianos em detalhes únicos. A decoração, assim como a arquitetura, não deve se resumir apenas à funcionalidade, pois quando algo é somente funcional, ele perde seu poder de envolver e emocionar.
Esse conceito não precisa ser definido em apenas um estilo, afinal é possível ser chique em diferentes cenários e explorando estéticas variadas. Prova disso é a ‘coleção’ de casas do estilista Ralph Lauren espalhadas pelo mundo: seu apartamento em Manhattan é minimalista; sua casa de praia em Long Island tem clima rústico chique; seu rancho no Colorado é mais campestre; seu retiro na Jamaica exibe uma atmosfera tropical e ele ainda tem uma mansão de pedra em Bedford, Nova York. Ou seja, todas as variações do chique em sua melhor versão.
O chique e o cool são os pilares da GP Life Decor – e nós acreditamos que é possível unir os dois conceitos em uma casa só. Sofisticação, luxo, modernidade e frescor se traduzem em móveis e objetos selecionados a dedo para te ajudar a compor ambientes únicos e lares originais, com personalidade de sobra. Mas e você, já sabe qual é o seu estilo? A seguir compartilhamos algumas sugestões de como deixar o décor ainda mais chique:
* Dê atenção aos acabamentos. Como diz a célebre frase do arquiteto alemão Mies van der Rohe, “Deus está nos detalhes”. E na decoração isso é especialmente verdade. Além de belos, os móveis e objetos de um décor chique devem trazer acabamentos impecáveis, como madeiras nobres, mármores, arremates de couro ou metalizados, e por aí vai.
* Crie um lar atemporal. Ser chique não significa se render às tendências mais quentes de cada temporada. Aliás, é melhor ter uma casa atemporal, que permanecerá bonita ao longo dos anos, do que um espaço cansativo e que em pouco tempo exigirá mudanças. Para conquistar esse efeito timeless, aposte em tons neutros nos itens maiores e traga aconchego com tecidos e texturas bem acolhedores.
* Valorize a arte e o design. Se a beleza deve estar presente em nosso cotidiano, que melhor maneira de introduzi-la na rotina do que por meio da decoração? Vale a pena investir em obras de arte (sejam fotografias modernas ou telas de artistas consagrados) para incrementar as paredes e também apostar em móveis com design assinado, pois essas peças agregam história e requinte ao décor.
Esperamos que você tenha encontrado o seu estilo. Hoje nosso dia é chique e o seu?
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